Neste conto temos o retorno de um personagem, agora em seu crepúsculo, que já foi responsável pela redenção simbólica do conto Mbaetatá. Pindobaçú é o pajé mais respeitado dentre todos os povos indígenas e sua simplicidade e sua harmonia com o que há de natural servem de chave-mestra para trancar uma porta que talvez nunca mais será aberta. A loucura de uma mãe, a desilusão de um guerreio, o dia-a-dia seco e hostil parecem se romantizar sem qualquer dificuldade com tantas berceuses entoadas. A festa tão esperada, a alucinação, o cansaço, a premonição… a agradabilidade de um incômodo silenciar – Neste balé de emoções, das profundezas marítimas aos limites do firmamento, emanam as últimas luzes desta poética tetralogia.