A religiosidade, o papel feminino, as denominações e suas pioneiras. Enfim, as mulheres protestantes do Brasil
As igrejas sobreviveriam se as mulheres não ensinassem na escola dominical? E se elas não abrissem a boca nos cânticos de louvor, na congregação ou nos pequenos corais? Mais: e se as mulheres não participassem das reuniões de oração?
A pergunta que abre "Vozes Femininas no Início do Protestantismo Brasileiro" é: "Será que a mulher ficava calada nos primórdios do cristianismo? A evidência é totalmente contrária". Enfim, o que mudou de meados do século 19 a meados do século 20 em relação aos nossos dias? O que precisa mudar?
No terceiro volume da série "Vozes Femininas", Rute Salviano apresenta a história da mulher brasileira, tirando-a do anonimato e apontando o seu papel na construção da espiritualidade da igreja e a sua contribuição na evangelização do país.
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"Vozes Femininas no Início do Protestantismo Brasileiro" é um livro sobre mulheres escrito por uma mulher. Só uma mulher poderia escrevê-lo. Na verdade, somente Rute Salviano poderia escrevê-lo.
"Vozes Femininas no Início do Protestantismo Brasileiro" é também uma crônica da história do Brasil, e não apenas do protestantismo no país. Trata-se de uma crônica necessariamente apaixonada, porque as mulheres ainda não conquistaram o lugar de igualdade que lhes é próprio. Em alguns círculos religiosos ainda há muros que impedem o acesso das mulheres ao pleno sacerdócio.
– Israel Belo de Azevedo
A história da mulher brasileira é caracterizada pelo patriarcalismo, que, endossado pela religião cristã ocidental, exigia que as mulheres ficassem caladas. A primeira porta aberta foi a educação e, com acesso à escola, as meninas começaram a aprender e se destacaram no interesse pelo saber.
Como isso ocorreu e qual foi a contribuição das mulheres protestantes, estrangeiras e brasileiras, que evangelizaram e civilizaram, é a linha mestra de "Vozes Femininas no Início do Protestantismo Brasileiro".
– Rute Salviano Almeida