Às vezes nos furtamos abertos em sorrisos. Como se acabássemos de soltar uma ave até então presa nas mãos. Sorrindo ainda, embalados por vozes silenciosas podemos sentir e ouvir as batidas do coração do pássaro que célere procura o céu. E as vozes não se extinguem da mente enquanto a alma permanece impregnada pelos sons. Tento sempre entender, não as temo e jamais as tomo por ameaçadoras almejando trazer para as páginas deste livro da forma mais confiável os sons recebidos pela alma nos diversos timbres do diapasão.