Você não é branco, você é pardo é uma provocação direta aos mecanismos eugenistas e racistas que marcaram , e ainda marcam a história do Brasil. É uma reflexão sobre o projeto de embranquecimento, a utopia macabra que não desiste de fazer do país seu laboratório. No centro desse desejo de uma "raça única" está o corpo pardo. É ele o principal alvo do ódio eugenista. Esta narrativa é crua, ácida e profundamente brasileira ,um espelho incômodo da nossa formação social.