Uma reflexão a respeito de formas de transterritorialidade e seus futuros desdobramentos para a sociedade. O mundo atual está marcado por discursos de insegurança, política e até mesmo guerras preventivas, onde o presente é vivido, muitas vezes, como se as pessoas estivessem permanentemente no limite, nas fronteiras. Viver no limite analisa essa nova realidade e como os controles territoriais se tornam mais complexos e fundamentais. O livro é dividido em duas partes: na primeira, com caráter mais conceitual, o autor coloca em questão a lógica zonal ou de áreas no tratamento do espaço e o novo papel do Estado. No segundo bloco, são analisados os processos de desterritorialização a partir da perspectiva da segurança e da biopolítica que marcam a sociedade contemporânea. É desse contexto que emergem dinâmicas que, para além da simples precarização e reclusão territorial, envolvem o que se denomina contenção e exclusão territorial — bastante evidentes no caso de uma megalópole como o Rio de Janeiro.