A luz é a única fonte de cor no mundo. O tomate mais maduro, o pavão mais deslumbrante, a roupa mais berrante do palhaço – não passam de meros refletores, absorvedores e transmissores de uma ou mais cores que compõem a luz. Sem ela não existiria nem a mais pálida cor.
Esse não é um conceito de fácil aceitação, porquanto a cor parece ser um atributo inerente à todas as coisas que o homem vê.
O conceito que o homem tinha da cor foi totalmente abalado pela descoberta memorável de Isaac Newton, segundo a qual a luz do Sol é uma combinação de cores.
Vivemos num mundo marcado pelo poder da imagem, pelos recursos visuais e sobretudo pela cor.
A partir da formulação de Goethe "de que vale olhar sem ver?", difundiu-se a caracterização da diferença entre olhar e ver.
Cor inexistente. Cor que, sem ser pintada, surge no fundo banco ou neutro da tela, por entrechoques de gamas de uma cor primária por ação de testes.