A violência nas escolas se apresenta como um mal-estar social e/ou um fenômeno que perturba de modo geral a sociedade. Uma perspectiva de pensar a violência na ambiência escolar, apresenta uma concepção ampliada, abrangendo as violências físicas, simbólicas e morais, seus desdobramentos e suas interferências na escola como causadores de um mal-estar social. Pensando na escola como local de convívio e desenvolvimento, a violência faz-se da negação e do desencontro. Contrapondo ao papel da própria escola de preparar crianças e adolescentes responsáveis, compreensivos e igualitários, temos o espaço escolar invadido por agressões, ameaças, roubos, consumo de drogas, danos ao patrimônio público e outros. Pontua-se o pensar na transferência psicanalítica como caminho para os profissionais da educação, visando a contenção e rejeição da violência sob todas as formas a que se apresente. Desse modo, propõem-se o método da transferência psicanalítica como suporte de contensão e rejeição à violência em todas suas apresentações: física, moral e simbólica.