Avaliamos o tempo todo, e esse é um ato que circunscreve os seres humanos no contexto da genericidade. No entanto, existe uma distância de dimensões extremas entre a necessidade de avaliar como uma atividade humana e a avaliação proposta nas escolas, pois, enquanto a vida se apresenta sob condições idiossincráticas, a educação escolar, principal lócus de sistematização dos conhecimentos mais elaborados que a humanidade já produziu, ainda se mostra como uma prática científica incipiente no quesito avaliação daquilo o que é ensinado, como forma de superação de uma realidade obscura, rumo à apropriação de bens culturais na formação da consciência.