"Este, definitivamente, é um livro de Futuro. Futuro é uma coisa estranha. Ele está nossa frente, mas quase ninguém o enxerga direito. Depois de ler o livro e acompanhar as palestras do meu amigo lusitano, Luís Rasquilha, observo que – para ele – esse detetive do Amanhã – o futuro não é tão indecifrável assim. Ele, afinal, integra um grupo, oriundo das mais diversas latitudes do globo, que se dedica exclusivamente a pesquisar tendências e a antever comportamentos. O futuro é o seu ofício. Renato Russo cantava que "... o futuro não é mais como era antigamente. " Cazuza, por sua, vez dizia "... eu vejo o futuro repetir o passado, eu vejo um museu de grandes novidades. O tempo não pára." Ambos viveram numa época onde as perspectivas não nos acenavam sorridentes. Essa foi a minha geração. Anos atrás. Hoje, vejo que o passado passou, apesar de ainda influenciar o Presente. Mas o Presente, hiperativo e workaholic, não tem tempo para perder pensando nos tempos idos. Presente costuma ser afeito a mirar à frente. E, como o Luís gosta de repetir "não se deter olhando pelo retrovisor". " In Prefácio de Max Franco.