Em "Vermelho amargo", prosa poética de cunho autobiográfico, o escritor Bartolomeu Campos de Queirós narra as difíceis memórias afetivas de sua dolorosa infância. Ele, muito cedo, teve que aprender a lidar com a madrasta enquanto ainda sofria com a morte prematura da mãe. O escritor revisita, em sua narrativa memorialista, não só seus sentimentos e suas atitudes, mas também dos cinco irmãos, do pai e da madrasta. De extrema delicadeza, contrapõe-se à figura nada terna da madrasta. O romance foi vencedor in memoriam da categoria Melhor Livro do Ano do Prêmio São Paulo de Literatura 2012.