O autor, no início da década de 1960 era obcecado pela cultura, e já que almejava ser um escritor romancista, começou a ler todos os livros que dispunha seu pai: a Bíblia Sagrada; obras de magias de São Cipriano, Allan Kardec e Leon Denis; hipnotismo, magnetismo; plexos e complexos; dissidências de Sigmund Freud sobre o inconsciente pessoal e Carl Gustav Jung sobre o inconsciente coletivo. Leu alguns livros de poesias: Manoel Bandeira, J.G. de Araújo Jorge, Ferreira Goular etc. Depois se debruçou na leitura da Enciclopédia Britânica Barsa e da francesa Delta-Larousse e outras, logrando pesquisar sobre o desiderato dos próceres da história da humanidade como filósofos, cientistas, pintores, historiadores, poetas, romancistas. Então, em que pese o antigo ideal de romancista, eis que somente agora surge o seu primeiro livro, independente e de poesias: Veredas – Caminhos Poéticos, trazendo em seu bojo uma visão cosmológica do homem, de Deus e do universo. E o que surpreende nele, livro, é que o homem não é um ser pronto e acabado, já que nele, homem, existe "algo" a mais que o aproxima do divino, como, a priori, denotado nos poemas "Deus e Deuses", "Generalidades", "Questionamentos & Questionamentos", "Aura", "Prá Lá de Zênite". Poemas, estes, desenvolvidos há décadas, subjacentes ao que o autor viveu, leu e aprendeu ao longo da vida.