O projeto de Airton Paschoa parece inexequível, à semelhança do que ocorre com a vida que levamos. Vem daí o interesse dele, e dela. Afinal, como ser lírico se o mundo mal se deixa sentir e se aquele que deveria senti-lo almeja a proteção de uma toca? Enfim, "que louco aguentaria respirar ao ar livre, sob o sol que sonhamos, sozinho?".
Trecho do prefácio do crítico de arte Rodrigo Naves.