Quem imaginou, num futuro não tão distante, estar vivendo em um mundo no qual o contato com os mortos é uma realidade? Mais ainda: a interação com extraterrestres e ciborgues. Celso é um professor que vive esse cenário intrigante. Ele luta para que o projeto do "comunicador dos espíritos" possa se desenvolver, em que pesem forças e poderes contrários a isso. Junto com sua mulher, Raquel, e seu neto, Jeremias, ele experimentará situações que farão o leitor pensar acerca de um amanhã que, quem sabe, pode acontecer.
Em Ventos de Sirius, o autor faz pensar acerca do futuro, trazendo vivências autobiográficas que servem de inspiração ao desenrolar da narrativa, incorporando discussões antropológicas e filosóficas como pano de fundo. Celso e seus interlocutores vivenciam, então, o amanhã em ritmo de thriller de ação. A realidade é posta em questão. Trata-se de uma construção em que vida e morte, realidade e fantasia, se misturam, o que permite ao leitor se deleitar com uma leitura única de sua própria presença no mundo.