Até bem pouco tempo, morria-se mais em uma guerra não por conta do ferimento em si, mas pelas infecções advindas da falta de conhecimento necessário para prover o adequado tratamento da ferida de batalha. Esse fato era, ainda, amplificado pela falta de saneamento e de higiene pessoal tão comuns nos acampamentos militares e zonas de conflagração, um cenário que se manteve inalterado ao longo dos séculos para, finalmente, ser revertido a partir da Primeira Guerra Mundial. As diversas batalhas trouxeram avanços significativos para a Medicina militar e, em breve intervalo de tempo, passaram também a beneficiar a população civil. Vencendo a morte mostra essas conquistas, com base em pesquisa histórica minuciosa, só comparável às poucas – e melhores – obras do gênero publicadas no mundo, sem similar em nosso país.