Fred acaba de se mudar para uma nova cidade por causa do trabalho de sua mãe. Franzino, introspectivo, tímido e vítima de bullying é a descrição de dezenas de crianças que todos os dias começam em uma nova escola e nem conhecem ninguém. Ele não perdeu apenas sua cidade natal, mas também os poucos amigos que tinha.
Assim, os dias a seguir se mostravam muito difíceis até… ele conhecer o novo professor substituto, Beto, que vai dar um novo sentido a sua vida quando lhe apresentou um trabalho que iria acompanhá-lo durante todo o ano: a criação de figuras de origami, a arte de dobrar papel. Fred vai aprender a fazer desde figuras como cavalos marinhos, dinossauros e dragões. Nesse caminho vai aprender mais do que uma técnica associada à cultura japonesa, mas uma forma inclusiva de relações humanas entre seus colegas e as pessoas ao seu redor.
Quem nos guia nessa história é o origamista brasileiro Alexandre Ferrari, autodidata que nos últimos 40 anos aprendeu centenas de figuras de autores como Akira Yoshizawa, John Montroll e Robert J. Lang, alguns dos mais renomados origamistas do mundo, e agora apresenta as suas próprias criações.