O presente artigo analisa o papel dos cães de detecção na investigação policial sob a ótica jurídica, científica e ética. A atuação desses animais, amplamente utilizada por forças de segurança em todo o mundo, ainda carece de regulamentação e reconhecimento jurídico formal no Brasil. A pesquisa discute como o cão de detecção se tornou uma ferramenta essencial da Polícia Judiciária, examinando os fundamentos legais de sua atuação, a necessidade de documentação técnica e os desafios da validação jurídica nacional. Por meio de uma abordagem teórico-prática, o trabalho evidencia que a credibilidade jurídica do faro canino depende da padronização de protocolos, da formação dos profissionais e da integração entre ciência e direito.