As estações de tratamento de água da região Sudeste do Brasil tiveram que se adequar nos últimos anos devido à crise hídrica, em que os investimentos principais estiveram focados na manutenção e melhoria do processo e qualidade do volume da água tratada, como, por exemplo, inovações no processo de coagulação para tornar mais limpa a água considerando custos, tempo e espaço físico disponível. Desse modo, este trabalho teve por objetivo avaliar os ganhos nos parâmetros de controle e da qualidade da água tratada, em especial, o teor de alumínio. Em decorrência da piora da qualidade da água captada, houve a necessidade de aumentar a aplicação do coagulante à base de alumínio, o que, consequentemente, elevou a presença dos íons de alumínio na água distribuída pelo Serviço Municipal de Água e Esgoto (SEMAE) na região do Alto Tietê. Sendo essa justificativa suficiente para o estudo de uma substituição do coagulante, realizamos um levantamento de dados por um período inicial de 21 meses com aplicação do Sulfato de Alumínio e posteriormente por mais 21 meses com utilização do Policloreto de Alumínio (PAC). Realizamos as médias diárias dos dados obtidos, os quais foram analisados estatisticamente com a utilização do método Test t Student, a partir do software GraphPad Prism 6.0. Conforme houve a substituição do coagulante pelo PAC, verificaram-se diversos benefícios ao tratamento de água, como no processo de floculação e principalmente na redução de aproximadamente 32,34% do teor de alumínio.