O livro trata de pensamentos e poesias construídas no período pandêmico no qual o autor se encontrava em transição acadêmica no curso de medicina na fronteira do Brasil com Paraguai, mais especificamente se dividindo entre as cidades de Pedro Juan Caballero situada no departamento de Amambay na província paraguaia e Ponta Porã no estado de Mato Grosso do Sul na Republica Brasileira. Período esse que o vírus estava alastrando e modificando a vida e rotina de todos seres viventes no planeta. Milhares de estudantes brasileiros ficaram presos na fronteira sem direito a visitar o País vizinho, pois um cercado de arame farpado dividia os dois países entre meio uma avenida principal que separavam entre ambos. Toque de recolher as oito horas da noite e nenhuma alma viva poderia ser pega andando nas ruas de Pedro Juan Caballero, represálias, medo ser deportado e perder o curso acadêmico tão sonhado. Época de medo, na qual o exército Paraguaio ameaçava de morte quem cruzasse a linha divisória e principalmente o resguardo do horário imposto. Época de loucura, de autoconhecimento e elevação da fé. Entre meio tanta abiose social o mesmo buscou distrair-se escrevendo alguns rabiscos de forma lúdica pra fugir da realidade.