Nunca foi questão de idade essa história de conhecer a vida; sempre foi questão de como viver. E para nós, jovens, a vida tem um gosto muito mais melancólico e vívido. Somos donos do drama e de uma verdade frágil: a noite, para nós, tem um gosto de liberdade, mas também de memória.
Por isso digo que viver em um mundo instável, e viver sendo mulher, é viver amando e quebrando a cara. Simplesmente, viver com um toque de intensidade exagerada e sarcasmo requer coragem. O mundo corre, e não dá para parar. Mas, à noite, não há relógio nem testemunhas. Os poemas correm soltos e transpassam a sina do peito para o papel.
Esta não é uma história romântica; é uma história sobre a verdade de sentir, sobre ver e ser visto, amar e errar. É a vida que acontece de dia e vira história à noite. Somos jovens, ainda donos de uma vida curta, mas sonhamos, em uma noite longa, com aqueles segredos que ninguém fala, mas que todo mundo sente. Um dia, não seremos muito mais que uma história, então por que não fazer valer a pena?