Para conhecer o futebol. Para conhecer a História. Para conhecer o mundo. Em Uma História das Copas do Mundo – futebol e sociedades, Airton de Farias faz uma apaixonante análise da trajetória do esporte mais popular do planeta e suas conexões com diversas sociedades e processos históricos.“Nunca foi feito nada igual no Brasil”, escreve Juca Kfouri, em sua apresentação do livro Uma História das Copas do Mundo – futebol e sociedade, de autoria do historiador Airton de Farias, a ser lançado em abril pela editora Armazém da Cultura. O texto, em mais de mil páginas, editado em 2 volumes, aborda a contextualização política do mundo pré-Copa, de 1930, ano da primeira Copa, até hoje, quando chegamos à vigésima, insere e relaciona o esporte mais popular do planeta na vida e na política com grandes fatos e processos históricos do final do século XIX, XX e início do XXI. Em nome da bola fez-se guerras, como entre Honduras e El Salvador, em 1969. Em nome da bola, torcidas digladiar-se-iam. Em nome da bola, a paz aconteceu. Com a bola, o neonazismo se expande na Europa, aproveitando-se da crise que o mundo capitalista vive desde 2007. Em nome da bola, povos se confraternizaram, a ponto de inimigos irreconciliáveis, a exemplo de Irã e Estados Unidos, darem-se as mãos dentro de campo e ficarem lado a lado, como se fossem velhos companheiros em divertido jogo de várzea no final da tarde. Com a bola, um indiozinho argentino (Maradona) venceu um gigante inglês, vingando toda uma nação que perdera uma ilha numa guerra delirante estimulada por uma ditadura sanguinária. São relatos do autor Airton de Farias, fundamentados em pesquisa de dois anos e meio com inúmeras fontes e matérias que respaldam e conferem absoluta credibilidade ao livro.