O autor que, com Airma, construiu uma família, hoje com cinquenta anos de convívio, tenta passar a experiência do casal nessa sua trajetória de vida a dois, na expectativa de ser útil aos pares que estão nessa estrada ou pretendem embarcar nessa viagem. Descreve o tempo lúdico do namoro de mãos dadas até culminar no casamento, tentando fazer um comparativo do pretérito com os tempos de hoje. Enfatiza os objetivos principais do casamento, centrando na edificação familiar, na qual coloca o valor da educação doméstica e o investimento na educação dos filhos, como legados fundamentais ao futuro deles e crescimento da sociedade. Por outro lado, não descreve um manual ou uma receita de bolo por crer que cada casal tem seus requerimentos próprios, bem como cada época possui os seus parâmetros específicos, cabendo aos pares se conjuminarem ao seu modo interpretativo. Também alerta para os bônus e ônus do casamento, cuja perenidade vai exigir sacrifícios de ambos, não existindo mar de rosas e, tampouco, inferno de Dante. E conclui: mas tudo compensa ao contemplar o crescimento dos filhos, a alegria da avó cheia de netos e o sentimento da contribuição pela eternidade dos genes.