UM PEDACINHO DE CADA "RECORDAÇÃO" Naquela tarde de maio, mais precisamente em um Dia das Mães, mesmo nesse dia sem muito me dar conta, o que havia a dias, durante a semana programado, coloquei em prática, e sozinho saindo, me dirigi para o lugar onde todos haviam nascido, passado parte da saudosa infância. Cerca de horas depois, saindo da estrada principal, entrei por uma secundária, e seguindo pela tortuosa estrada que beirava o rio, rumei em direção ao meu destino. Com muito pouco movimento, agora o carro deslizava por sobre um asfalto de pouco uso, bem conservado, onde outrora fora uma estrada de chão batido, a mesma sobre a qual, rumo a escola se dirigiam muitos, em seus dias daquela ida infância. Naquele momento, nem tinha ideia de aqui relatar esse ocorrido, porém a cada curva da estrada, uma antiga casa ainda existente aqui, outra ali, a pequena escola ainda lá, a pontezinha sobre o riacho, a mesma igrejinha lá no mesmo lugar, a cada instante, metro, quilometro, ia "degustando" o que ainda restava, ficara das recordações. Os anos haviam se passado, entretanto as marcas, os acontecidos durante as fases da vida de todos, como uma efigie estampada de uma moeda, haviam ficado gravados em muitos, todos nós, em mim.