O livro é composto por quatro textos no estilo de crônicas do cotidiano acadêmico e um pouco do que viria a ser de uma crônica do cotidiano das pessoas comuns, do indivíduo e dos compromissos e responsabilidades que temos em nossas vidas e com os outros. Parte dos textos é dividida entre uma antropologia urbana de natureza exploratória - sem tornar enfadonha ao leitor a sua leitura no trato de explorações do universo do indivíduo, a sua identidade e o papel no grupo social que o define como único. Outra parte dos textos, limita-se a construir uma ideia de territorialidade visível e transformada de uma geografia da religião acomodada numa geografia cultural pós-miltoniana, dos espaços sagrados e profanos. O recheio disso tudo são várias visões, ou olhares, de um universo distinto denominado de antropogeografia, sem desistir das tradições metodológicas das ciências humanas e sociais que imprimem nos textos a seguir, uma boa prática dos saberes construídos pelas vivências e práticas do cotidiano do autor nas suas atividades do dia a dia.