Conrado Correia Rabelo, jornalista das antigas e de boa família, vê-se na maré baixa emocional em que todos passamos: frustrado com a vida que construiu, melancólico com a sociedade e o país que habita, desgostoso com todos que já amou e, claro, solitário no meio da superpovoada São Paulo. Sua única motivação e esperança de redenção reside num diário encontrado nas relíquias de seu avô, ex-combatente dos fascistas na Segunda Grande Guerra na Itália, que ele fará de tudo, abrindo mão mesmo de suas convicções e dignidades, para ver publicado como sua obra-prima em forma de romance literário.