Talvez o título deste livro cause certa estranheza, acompanhada de incômodos. De fato, quando erguemos a taça e sugerimos um brinde, queremos elevar uma ação de graças por coisas que consideramos boas; tanto é assim que o próprio símbolo da taça já indica vitória. Quando reduzimos a vitória apenas aos que chegaram em primeiro lugar, nós aniquilamos os efeitos positivos e vitoriosos a todos os outros que se esforçaram, mas não foram capazes de cruzar a linha de chegada primeiro. O intuito deste livro não é poetizar o fracasso, mas perceber que, apesar de tudo (aparentemente) ter dado errado, existe uma possibilidade real e concreta de termos aprendido, crescido, amadurecido, mesmo sem termos levantado a taça da vitória.