Acredito numa arqueologia do futuro. Ela garimpará em redes sociais, em nuvens, em civilizações orkutianas. Deposito minha esperança nesses arqueólogos, ou hakeólogos. Tudo aquilo que escrevo, toda a minha volúpia etílica é lançada nos porões obscuros das redes sociais. Sou daqueles dinossauros que não morrem com meteoros. Prefiro a luz da explosão deles para escrever mais um pouco. Nada publico, tudo lanço nas redes sociais e, vejo aquilo que escrevo, como a cerveja que acaba no latão. Não costumo reivindicar líquido consumido e perdido.