Rosa, com toda a sua aparente fragilidade, conseguiu transmitir a sabedoria de ver as coisas pelas lentes da pureza e do amor. Sua jornada e os episódios aqui narrados são provas incontestáveis, de que pessoas frágeis não são, necessariamente, fracas, tolas ou covardes. Delicada e sutil, seguiu sempre em frente, mostrando com seus passos, em um terreno nem sempre plano e uniforme, que nesta vida ninguém muda. A menina mimada, dócil e meiga tornou-se a mulher forte e guerreira, que acabou os seus dias, exatamente, como os começou: carente de amor e atenção.