Rosa, envolta em uma aparente fragilidade, carregava um dom silencioso: o de enxergar a vida com a pureza e a ternura do amor verdadeiro. Sua caminhada, repleta de episódios que tocam a alma, prova que delicadeza não é fraqueza, nem a suavidade é sinônimo de covardia. Entre terrenos ásperos e caminhos incertos, avançou com passos leves, mas firmes, deixando atrás de si o perfume de quem luta sem perder a essência. A menina mimada e doce transformou-se na mulher forte e guerreira, que, ao final, reencontrou a mesma carência de amor e atenção que a acompanhara desde o início — lembrando-nos de que, por mais que mudemos por fora, o coração guarda eternamente a sua verdade.