Um verdadeiro anti-herói, Policarpo traz de nascença a marca do destino: seu "triste fim" já está no nome, a Quaresma, intermezzo do carnaval e da paixão de Cristo. Considerado por diversos críticos como o maior romance do pré-modernismo brasileiro, a obra narra as desventuras de Policarpo e sua atitude peculiar muitas vezes incompreendida. Ao longo de toda a narrativa, quem lhe faz contraponto é Ricardo "Coração dos outros", a seu lado desde a alegria do momento inicial – as aulas de violão em domicílio – até a desdita da morte anunciada.