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Tratado de semiótica musical

Tratado de semiótica musical

Sinopse

Resgatando as origens do Samba, ouvindo, executando e grafando suas vertentes musicais afro-brasileiras (Candomblé, Umbanda, MPB, Batucadas e Baterias das Escolas de Samba) durante mais de 40 anos, a fim de dedicar-se à "linguagem rítmico-melódica", a autora diplomou-se na Escola Semiótica de Paris, Universidade Sorbonne, Paris III, para a elaboração da análise do texto musical "Batucada" – O samba em percussões. Coloca-se aqui o grande mérito das teorias semióticas aplicadas, e de seus fundadores e Mestres, Algirdas Julien Greimas e Jean-Claude Coquet. Desses pilares surge o presente Tratado, numa inédita Teoria Semiótica Musical Daviliana, cuja Forma da Expressão e a do Conteúdo se revelam isentas de qualquer significação verbal. A autora, mestre e doutora sob a direção e orientação desses eminentes professores, e pós-doutorada (sob a direção de Jean-Claude Coquet), constrói seu Corpus desde os primórdios das percussões no Brasil, conciliando seu domínio com a linguagem popular e a acadêmica, sendo percussionista, professora, pianista, maestrina, linguista, semioticista, artista plástica e poetisa. Nícia descobriu e musicalmente grafou o "Motivo do Balanço" e seu "Núcleo Sêmico" nesta obra (aquele que "faz-mexer" mediante a "ginga" que o Samba provoca), responsável pelo sucesso do Carnaval do Rio de Janeiro que atrai o turismo internacional ao Maior Espetáculo da Terra. Trata-se de uma pesquisa inédita do SAMBA, cujas percussões respondem pela autonomia do sistema, como um autêntico fenômeno Musical Brasileiro, na admirável trajetória acadêmico-científica da autora. Nícia tocou seu repique na Bateria nota Dez da "União da Ilha" no Carnaval do Rio, em 1988, agradecendo o Batismo da Escola de Samba francesa "Unidos da Tia Nícia" (E.S.U.T.N.) ao Mestre Paulão, e à "Escola de Samba União da Ilha do Governador" – Bateria Estandarte de Ouro/1985.