Trapezista de Absurdos traz memórias e reflexões de Márcio, antigo militante de esquerda dos anos 1960, em nova situação de vida, mais de dez anos depois, em que ele trabalha em um banco público. Lembranças e novas vivências são compartilhadas com Renato, amigo de infância e adolescência, que nunca se mobilizara pela militância política. Eles costumam se encontrar no centro da cidade do Rio Janeiro, que sofria transformações aceleradas, naquele final dos anos 1970. Em seu dia a dia, estes e outros personagens vivem o clima da época, dos últimos estremecimentos da ditadura militar, sem dar muitas explicações, ao mesmo tempo em que descobrem outros caminhos.