Joana de Vilhena Novaes usa com muita coragem seu aprendizado sobre as atividades do pensamento ao se expor de corpo e alma na arte de imitar a vida. Sua poesia transita pelo perigoso território do desejo — a aceitação e a rejeição — no eterno embate entre o amor e as paixões. Joana revela a escolha pela política e sua função inclusiva, abre caminho para o diálogo, sempre necessário, sobre a divisão social que nos atravessa e, ao mesmo tempo, estimula o leitor na incansável busca pelo interesse comum.