A obra "Trabalho, Corporalidade e Formação Humana" reflete acerca das mediações possíveis e necessárias entre trabalho, corpo e formação dos trabalhadores na ordem capitalista de produção e reprodução social da vida material. O percurso analítico segue por reflexões acerca do modo pelo qual determinados tipos de organização do trabalho e da produção se instituíram como fundamento para a política de formação humana. Trata-se do desenvolvimento de determinadas "pedagogias industriais" cuja meta é a conformação psicofísica dos trabalhadores a determinados estágios de desenvolvimento das forças produtivas e das relações de produção, a qual o autor denomina de "Pedagogia do Corpo no Trabalho".