Em pleno apogeu do ano de 1943, época sucinta em confrontos bélicos e ideológicos, a polarização global se torna cada vez mais escandalizada e contraditória. E é, nesse contexto, que mais uma contradição surge para complementar o rol da incongruência desse ser chamado humano, na especificada Polônia invadida e dividida entre Hitler e Stalin.
Influenciado pela propaganda ardilosa que ameaça a democracia de tempos em tempos, Hadrian Ruschel se voluntaria a servir nas novas terras adquiridas pela Alemanha. Portanto, trata de se mudar para o local onde vivem os irmãos mais velhos, todos envolvidos com a política e o militarismo vigentes. Tanto a família quanto a nação esperam o máximo de contribuição vinda de Hadrian, o qual deseja poder atender a todas as expectativas colocadas nele. Afinal, se os integrantes anteriores da família Ruschel arcam com as responsabilidades lhes cabidas, também deve Hadrian cumprir com seus deveres.
Conquanto, tendo finalmente contato com a realidade, a ética entra em conflito com a moral. Conflito esse acentuado, ainda, por um acidente, do qual Hadrian se recupera com o auxílio inesperado de um judeu polonês.
No mundo tem-se a necessidade de tomar caminhos, escolher escolhas, optar por desvios ou seguir reto, dançar conforme a música ou cantar diferente canção. É o que Hadrian vai precisar fazer: escolher entre a ideologia e o ideal.
Entre a família e o valor.
Entre o tiro e a bala.