Entender thánatos passa por uma compreensão prévia do lógos, ou seja, uma interpretação acerca de thánatos só pode surgir a partir do lógos heraclítico. Impõe-se, portanto, a necessidade de se ocupar primeiramente com o lógos: a necessidade de tratar do lógos para poder abordar thánatos. Por causa disso, a primeira parte deste trabalho será totalmente dedicada à questão do lógos, procurando observar e perscrutar sua natureza essencial e o comportamento que assume ao longo dos fragmentos. A segunda parte sobre a constatação de que tempo e fogo, constituintes essenciais do kósmos e elementos correspondentes ao lógos, carregam em si a vontade da corrupção, apontando um primeiro sentido para a compreensão de thánatos.