Escrito por um ex-membro, que foi criado por pais Testemunhas de Jeová desde que nasceu até os 19 anos de idade na religião, tendo se tornado publicado mas ao mesmo tempo convivido com tios desassociados em segredo, tendo despertado e passado a questionar os dogmas da igreja após a leitura em 2020 do livro Crise de Consciência, escrito pelo ex-membro do Corpo Governante das Testemunhas de Jeová, Raymond Franz, principal inspiração para o autor na escrita desta obra. O livro aborda diversos assuntos, iniciando por um contexto resumido da reforma protestante e passando para um breve relato sobre Charles Russel, o fundador do movimento dos Estudantes da Bíblia, que daria origem ao grupo das Testemunhas de Jeová. Aborda as crenças de Russel na piramidologia, suas predições falhas sobre o fim e demais polêmicas. Aborda também a trajetória do juiz Joseph Rutherford como segundo presidente da torre, bebidas, a profecia do fim para o ano de 1925, a construção da mansão de Beth Sarim, dentre outros assuntos. Daí, passa a abordar as expectativas que a Torre de Vigia nutria em seus membros para o ano de 1975, o que causou muita dor e prejuízos. Depois de abordar todos os fracassos da Torre em suas tentativas de prever datas para o fim, o autor passa a questionar as principais polêmicas das Testemunhas de Jeová, como a proibição de comemorar aniversários natalícios, a neutralidade política, a desconfiança para com o ensino superior, a proibição da transfusão de sangue, a alteração de João 1:1, a questão unitarista contra a doutrina da Trindade, e por fim a questão da desassociação (excomunhão) dos membros, que passam por um extermínio social que gera traumas e dor psicológica. Por fim, como extra, o autor passa a comparar alguns pontos da heresia albigense, que se originou na Idade Média, com algumas crenças das Testemunhas de Jeová.