Desde o início do ano de 2020, a vida da humanidade toda mudou para sempre. A emergência do novo coronavírus, que gerou a Covid-19, afetou o cotidiano dos milhões de habitantes de nosso planeta, criando novas rotinas. Uma das práticas sociais que mais mudanças sofreu foi a educação. No nível planetário, as escolas foram fechadas. Os alunos, docentes e demais funcionários tiveram que ficar em casa. Isolados. Longe da algaravia própria dos recintos escolares. De uma hora para outra, toda a atividade educacional no mundo ficou parada. E agora… o que fazer? Aos poucos foram surgindo alternativas: abertura parcial, ensino remoto, ensino híbrido, mediação pelas TICs, entre muitas outras. Nesse contexto, a formação inicial e continuada dos educadores enfrentou grandes desafios que foi preciso superar, porque… a formação deve continuar.
Neste livro são relatadas as vivências do que significa tanto ser aluno de pós-graduação quanto ter a responsabilidade de ser professor mediador de processos formativos num contexto de pandemia nas escolas públicas do Brasil. Destaca-se também a importância da promoção de situações de diálogo como ferramenta de mediação para propiciar aprendizagens. Particularmente interessantes resultam as testemunhas do que implica ser mãe e ser criança nesse contexto.
Por fim, o livro traz alguns dos desafios socioemocionais que devem ser superados pelos estudantes, pelos professores e por seus formadores para conseguirem sair fortalecidos da situação difícil que todos estamos vivendo, plenos de incertezas porquanto não sabemos ainda por quanto tempo mais essa pandemia vai permanecer conosco. Portanto, convido à leitura deste livro, Testemunhas da pandemia, texto fundamental para todos os profissionais das ciências sociais e humanas.