A partir de uma cidade imaginária, o autor, através da ficção, narra à estória de um homem que é levado para a terra natal de seus avós, a pretexto de uma viagem de férias. Em lá chegando, fica sabendo que ali passariam a residir. O homem, a princípio, fica revoltado, mas com o passar do tempo, percebe que a simplicidade da cidade era tudo o que precisava para colocar uma sua ideia em prática: a modernização. A estória vai se desenvolvendo de maneira que o homem passa a perceber que sua tentativa seria muito difícil de realização. A dissertação caminha no sentido de que, ao final, o homem (forasteiro, como era tratado pelos cidadãos) conseguirá seu intento. No decorrer da estória, alguns dos personagens passam para o lado do forasteiro, deixando-o mais à vontade para desenvolver seu ideal. Aos poucos vai conhecendo o verdadeiro perfil do povo daquela cidade que, custasse o que custasse, não esmoreceria diante da proposta de tal homem. Era uma população doentia, capaz das maiores atrocidades para evitar o desenvolvimento de sua terra natal. No final, com o assassinato de seus pais e de um grupo que recrutara para ajuda-lo, depois de reconhecer o grau de loucura das pessoas de Cidandorf, acaba caindo numa cilada, e é morto. E assim, é contada a estória, uma estória de...