As instabilidades tão perceptíveis nesse lar cheio de linhas demarcatórias, que visam determinar onde podem ser ultrapassadas e por quem, mascaram verdades mutáveis, tornando-as permanentes.
Uma médica bem estruturada precisou estourar a bolha que a cercava, cheia de ideias amplamente difundidas no mundo, ditando que o outro precisa ser julgado pelo que tem e não por quem é.
Ela se descobriu em um acervo no qual caráter, integridade e amor são constantemente imprensados com atitudes retrógradas (e, ainda assim, contemporâneas), alimentadas por seres que acreditam e defendem o horrendo estereótipo: se minha vida está tranquila, se sou bem sucedido, dane-se o outro.
É no coração do continente Africano que Lana se sente impelida a mudar seus princípios. É no âmago da pobreza extrema que ela descobre seu maior tesouro.
Em uma carta, escrita com o mais puro dos sentimentos já experimentado pelo homem, ela descreve sobre os conhecidos fatos que a humanidade escolheu fechar os olhos e ignorar.