Bem-vindos ao mundo de Gaia: Era uma vez um jovem… não não, esse não será um conto de fadas. Nem um mundo de RPG ou o romance clichê dos livros. A história a seguir se trata de um planeta onde os recursos que seriam primordiais como ar fresco e água limpa são lembranças refrescantes. No século XXII, mais precisamente o ano de 2127 d.C., as pessoas já vivem com respiradores de oxigênio e brigam por purificadores de água para beberem à mais ou menos 50 anos. Meu bisavô sempre contava da sua infância, onde saia sempre para praias com águas claras e aproveitava o ar limpo e sol junto com seus pais, ele faleceu quando eu tinha apenas 7 anos. Irei me apresentar me chamo Zeno Sales, tenho 15 anos nesse ponto que irei relatar, este é meu diá-rio pessoal, para quem conseguir lê-lo espero que tenha paciência com meu jeito de transcrever tais palavras. Apesar de viver na parte do país mais surrada, minha mãe sempre me dava aulas de escrita e leitura com livros que ela achava no trabalho. Irei explicar minha realidade atual. Meu mundo se chama Gaia o planeta cinza, nosso sol ficou doente a mais de 100 anos, mas somente nos últimos 75 anos que começamos a sentir o efeito disso, e com o alto consumo de fábricas, veículos e poluentes, nosso ar e água começaram a ficar doente também, quando nasci já era comum crianças nascerem em casa, era comum parteiras e parentes substituírem médicos, afinal 95% da população de Gaia viviam em pobreza, e apesar de não ser lei, era uma regra regional de cada um dos 4 continentes, ter apenas um ou 2 filhos, isso variava muito de região para região, pois quanto mais habitantes, menos água havia e quanto mais produção de purificadores e mascaras, menos qualidade de vida havia. Meus pais eram cientistas e secretamente estavam estudando uma raiz especial de uma planta supostamente extinta, eles acreditavam que este era o segredo de unir humanos com o planeta e tornando a vida limpa e saudável possível novamente, queriam tornar as veias dos pulmões em raízes pulsantes, no núcleo do coração uma raiz da planta mandando nos nervos como uma raiz no tronco da árvore.