Esta obra percorre o trajeto filosófico, desde Kant até pensadores contemporâneos, para ilustrar as limitações das teorias positivas e essencialistas, e como uma teoria negativa se conecta mais diretamente com as demandas de justiça do nosso tempo. Ao rejeitar idealizações, ela revela que a dignidade humana não é um valor absoluto, mas uma construção contingente e relacional, enraizada no contexto social e histórico.
As principais questões a serem discutidas são: Quais comprometimentos seguem do conceito de dignidade humana? Por que a dignidade é uma consequência da modernidade? Qual a contribuição de Kant para o conceito de dignidade humana? Qual a relação entre dignidade e humilhação? Quais armadilhas teóricas emergem a partir do comprometimento com a dignidade humana? Seria a dignidade um valor ou uma propriedade? Em que medida a experiência das pessoas diretamente afetadas por humilhações extremas, degradação ou atos de desumanização tem o potencial reflexivo de ampliação e correção de nossas noções de dignidade humana?