A despeito da contínua, maciça e estridente campanha contra o colesterol alto como o grande responsável pela geração da doença arterial coronária, e da grande quantidade de estudos procurando confirmar e reforçar esse conceito, pesquisas antigas e recentes sugerem que sua precipitação é uma resposta curativa do organis-mo frente à injúria sofrida pelo endotélio. Essa linha de pensamento teve peso em nossas idéias quando no desenvolvimento da Teoria da Acidez na Aterosclerose, realizado em 2006. No presente livro apresentamos uma seleção de artigos publicados a partir do final de 2009, em nosso blog Teoria da Acidez na Aterosclerose: Novas Evidências (www.aciditytheory.blogspot.com). Entre os assuntos tratados nesses artigos destacamos: a) Que a maioria dos fatores de risco para a aterosclerose ativa o sistema nervoso simpático como, por exemplo: estresse psicológico, idade, fumo, poluição do ar e dietas à base de alto teor de carboidratos. b) Que em doenças associadas à aterosclerose como, por exemplo, diabetes, hipertensão, apnéa obstrutiva do sono, disfunção erétil e na infecção por bacteremia, ocorre a predominância do simpático c) Da relação entre a maior produção de ácido láctico com a maior concentração de lipídeos nas artérias coronárias. d) Da elevação do ácido láctico no plasma como vínculo entre a aterosclerose e outras doenças.