Em meio à uma pandemia que desafiou o sentido de controle sobre as nossas vidas, forçando uma paragem e consequentemente uma maior introspecção, é natural que muitos tenham passado a refletir a responsabilidade acerca de suas próprias vidas e principalmente, a questionar a essência e o sentido da existência. É diante deste panorama angustiante, mas também, libertador, que este livro propõem um convite à exploração das vicissitudes de indivíduos em crise e em transformação. Com recursos à psicologia, filosofia existencialista e
fenomenológica, ideias foram sendo tecidas, juntamente com sentimentos, dando corpo ao que seriam tentativas de poesia e prosa em meio ao niilismo e relativismo contemporâneos, ou melhor, tentativas de busca da beleza e de utopias e enfim de oxigênio e respirar da vida para tantos pulmões carentes.