Abordar, de forma poética, nossa relação material e espiritual com o divino, conduzindo o leitor a uma reflexão filosófica da nossa frágil e passageira existência. O livro segue sua linha ao encontro do criador de todas as coisas. Nossas dúvidas e sofrimentos, nossas alegrias e tristezas, um turbilhão de emoções internas são retratadas em versos. Aí a poesia adentra nos labirintos do inconsciente, vasculhando o passado, o presente e o futuro que se desdobra e se esvai a cada instante.
Tempo, porque vivemos na sua dependência; Espaço, porque nossa relação física se dá em torno dele. A poesia surgiu na Grécia Antiga e significa "criação". Ela geralmente é tida como a arte de escrever em versos e tem o poder de modificar a realidade, segundo a percepção de cada poeta.
O livro mergulha no transcurso da história da humanidade. Desenrolando os novos horizontes da visão do Universo, agora em estado de expansão e infinito, um Cosmo dinâmico e, não mais estático como imaginava o genial Albert Einstein, um gigantesco e assombroso Universo com bilhões de estrelas e galáxias, e nossa minúscula morada, como disse Carl Sagan em "Pálido Ponto Azul", suspensa e girando na imensidão do espaço sideral. E as mesmas perguntas continuam sem respostas. Quem somos? Para onde vamos? Se o universo foi criado, o que havia antes de sua criação? Se Deus nos criou, quem criou Deus? Da mesma forma que a origem da vida é um mistério, a poesia, segundo o poeta Garcia Lorca, é o "mistério que todas as coisas têm".
A força gravitacional que mantém todas essas coisas em seu devido lugar, essa força é o próprio Deus. Portanto, caro leitor, o livro que está em suas mãos, é a busca pelo sentido da vida sendo a poesia o fio condutor dessa maravilhosa viagem ao encontro do mistério.
Vírgula necessária para formar o par que isola o termo intercalado.
Conduzimos alguém a alguma coisa. Essa é a regência do verbo conduzir.