Desde pequenos aprendemos na brincadeira de roda que a vida é uma cirandinha. Com o passar dos anos constatamos que esta roda é constante, que se repete no transcurso do tempo com risos e lágrimas, dependendo as contingências existenciais. Durante o ciclo de vida de cada ser, lhe são oferecidas as possibilidades concernentes à experiência de viver. No seu caminhar, vidas paralelas tomam diferentes rumos. Vão à busca de um fictício portão que conduz à felicidade. Podem errar ou acertar, seguir adiante ou voltar atrás. São vulneráveis a amar e a odiar, ao perdão ou à danação. No entanto, não são donos da vida e da morte. Estão sujeitos às circunstâncias... ou à predestinação do destino. É no tempo de viver que o homem desenha a sua posição ante a vida, projeta o seu futuro, edifica a sua essência com meta atemporal. Porque, como todas as coisas da natureza são infinitas, apenas se transformam, há de ter um aquém, e um além para o homem também. Ele chega, transita pela vida e vai continuar a sua peregrinação. A alma do homem é imortal e o seu caminho é a eternidade.