158º livro do autor das séries OLYMPUS (este é o 17º volume da série, com 300 poemas em cada), EROTIQUE (vem aí o 14º volume deste série, com 50 poemas sensualmente líricos em cada), SOB O OLHAR DE UM POETA (em 4 volumes com 300 poemas em cada), "UM TORNIQUETE CHAMADO SAUDADE" (em 2 volumes com 200 poemas em cada), "ESSA SOLIDÃO QUE NUNCA SE ACABA" (em 2 volumes com 150 poemas em cada), e "TODOS AQUELES VERSOS DE AMOR" (em 2 volumes com 400 poemas em cada). PREFÁCIO Marcos Avelino Martins, com uma trajetória poética monumental, nos convida, mais uma vez, a mergulhar em um oceano de emoções com o seu 158º livro, Tempestade de Versos. Autor de séries grandiosas de poesia como Olympus, Erotique e Sob o olhar de um poeta, Martins já publicou mais de 5.200 poemas, explorando com maestria temas universais como amor, saudade, solidão e desejo. Em Tempestade de Versos, ele demonstra, mais uma vez, seu domínio da palavra e sua capacidade de transitar entre o lírico, o erótico, o melancólico e o filosófico, sempre com uma profundidade que toca o leitor, e continua a nos impressionar com sua habilidade de transformar o cotidiano em poesia, elevando experiências pessoais a reflexões universais, mantendo sua marca registrada: a capacidade de extrair poesia das experiências mais cotidianas e transformá-las em reflexões profundas sobre a condição humana, elevando o trivial ao sublime. Cada poema desta obra é uma tempestade emocional, onde o autor habilmente mistura lirismo, melancolia, crítica social e erotismo, revelando a complexidade da alma humana. Com o lirismo característico de Martins, somos levados a refletir sobre as nuances da vida, do amor e da perda. A seguir, comento alguns dos poemas que compõem esta obra, destacando como cada um reflete a maestria e a sensibilidade do autor, destacando a profundidade e o lirismo que fazem de Marcos Avelino Martins um mestre da poesia contemporânea. Tempestade de Versos Lá fora, no bosque vizinho, Uma multidão de folhas Cobre o caminho, Espalhadas, dispersas Como minhas escolhas... Neste poema, Martins inicia o livro com uma analogia entre a natureza e as escolhas da vida. As folhas espalhadas representam as decisões que tomamos, algumas boas, outras nem tanto. A tempestade de versos que brota de sua mente melancólica reflete a maneira como o autor lida com essas escolhas: através da poesia. O poema nos lembra que, mesmo em meio ao caos, há beleza na expressão poética, uma característica constante na obra de Martins. Aqui, a natureza serve como reflexo das incertezas e contradições da vida. As boas e perversas escolhas são como folhas ao vento, e é nesse cenário que uma tempestade de versos se forma, revelando segredos ocultos e paixões antigas que, talvez, nunca devessem ser reveladas. Essa tempestade poética, que brota da ponta dos dedos do autor, é uma metáfora poderosa para o processo criativo, onde versos surgem de forma incontrolável, muitas vezes sem sentido aparente, mas carregados de emoção e verdade. Uma Noite Mágica Eu a encontrei por acaso, Enquanto afogava minhas mágoas, Que eram exímias nadadoras... Aqui, Martins nos transporta para uma noite de encontro inesperado e paixão arrebatadora, onde a tristeza é substituída por um desejo intenso e memorável. O poema é uma celebração do desejo e da conexão instantânea entre dois estranhos, que se entregam a uma noite de prazer inesquecível. O poema captura a efemeridade do prazer e a incerteza das relações humanas, onde uma noite de êxtase se dissolve com o amanhecer, deixando apenas a memória de uma paixão fugaz. A narrativa poética de Martins aqui é envolvente, quase cinematográfica, e nos faz refletir sobre os encontros que, embora breves, deixam marcas profundas. No entanto, como em muitos de seus poemas, há uma virada melancólica: a amante desaparece ao amanhecer, deixando o eu lírico perdido em um misto de encantamento e frustração.