O que é a poesia senão a vida, quando se veste das suas complexidades ou das suas singelezas? Dos sentimentos que nos fazem amar, sorrir, sofrer, reagir, ou, apenas, seguir adiante?
Os poemas deste livro são a expressão de como o tempo, a solidão, as alegrias, o renascimento e o desejo de mudança, sentimentos tão universais, são sentidos de forma pessoal e singular por cada um de nós, seres humanos que sabem da sua efemeridade, aceitam sua condição de humanidade, mas não perdem sua esperança.
O inevitável desconforto de saber-se mortal contrapõe-se a uma resistência obstinada frente à finitude. E dessa persistência, assomam diferentes lutas pela liberdade, e pelo crescimento pessoal.
Quem nunca questionou sua própria trajetória, ou divagou sobre os propósitos escolhidos por si mesmo, ou entregues, aleatoriamente, pelo destino?
A poesia aqui, em Tal qual a chuva, fluxo poesia, se apresenta como um instrumento de catarse, mas, também e, principalmente, como um depoimento de que a vida sempre vale a pena.