Este livro apresenta um panorama do que acontece na arquitetura da distribuição de alimentos nas grandes centrais de abastecimento do Brasil e de partes do mundo, ao mesmo tempo que aponta diretrizes para que estas continuem a cumprir o seu importante papel de organizadoras de políticas públicas de alimentação e de formadoras de preços dos alimentos, como acontece em São Paulo, Paris, Milão ou Barcelona, deixando claro que para tais atividades faz-se necessária a presença do Estado, como principal protagonista.
São apresentados vários aspectos da relação dessas centrais de abastecimento com o tecido urbano que os envolvem, bem como são delineadas questões sobre sustentabilidade econômica com responsabilidade socioambiental, e discussões de políticas voltadas à acessibilidade e à inclusão social, com propostas objetivas nestas áreas.
É um livro de estudo e reflexão sobre a importância da alimentação como direito fundamental dos cidadãos brasileiros e da destinação dos resíduos gerados nas Centrais que podem ser transformados em energia ou receber destinações mais nobres do que o seu simples descarte.
Instigante análise de alguns dos mais importantes centros de abastecimento do mundo, por onde o autor nos conduz da história medieval à complexidade contemporânea, dos antigos mercados apontando caminhos para o crescimento das cidades até serem completamente integrados à estas, passando a sofrer diversos questionamentos sobre a sua permanência em determinadas localidades.