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Súplicas E Outros Versos Dispersos

Súplicas E Outros Versos Dispersos

Sinopse

Pela poesia diária que nutre a alma e, por meio da filosofia que nos incita a sair da caverna, o poeta José Cyrino estrutura sua obra em duas partes: na primeira nos brinda com um longo poema que dá título ao livro. Nele, inicia rogando à Virgem Maria para que não lhe envie a morte agora: Quero estar bem vivo/para ver o invisível/transpassar este lugar/desta vida breve e eterna;/quero poder sair das sombras/da rude e néscia caverna /que embaça o meu espanto/e estorva o meu pensar. E segue, no mesmo poema, sua viagem existencial, refletindo sobre a vida e a morte, e sempre clamando por mais tempo para viver. Na segunda parte, traz um conjunto de poemas variados. Em uma metalinguagem poética, poetiza sobre os Manoéis ‒ Bandeira e De Barros, colocando-os no ambiente de uma crítica social e de zelo pela língua portuguesa. Parafraseia Casimiro de Abreu com um poema intitulado "Meu Porão". No poema "Doces versos da vida", homenageia à poeta Cora Coralina, aos poetas José de Alencar, Anchieta e também ao compositor Cartola. Em "Boldrin no céu", dialoga com São Pedro, ao procurar pelo amigo Ariano Suassuna: Depois perguntou a São Pedro:/me diga Senhor, por favor,/onde está o Ariano/que não vejo já faz ano?/Oxente, disse São Pedro,/pra que tanto avexamento/feito noiva em casamento?/Mas por que toda essa pressa?/ É que a viola fala alto no meu peito humano.