No final do século XVIII a loucura começou a ser estudada, com isso, percebendo suas características psiquiátricas. Desse modo, considera-se que a doença mental são como alterações que se manifestam no organismo vivo, com isso modificando sua forma de agir. Certos tipos de alterações, segundo E. Bleuler subtende-se que o termo suicídio fragmenta o pensamento e impede de certa forma o contato com o ambiente. Assim, fazendo com que esse tipo de aspecto torne a doença mental como doenças cerebrais, segundo Carl Wernicke. A doença mental pode vir a interromper a relação "indivíduo e sociedade" por conta da maneira de ser do doente como a anormalidade, irracionalidade e até mesma à doença. Para que essa irregularidade seja iluminada é necessário que se faça regras, normas, para que haja uma possibilidade de diversificações que dê valor a existência do ser. Definir loucura é difícil por conta normalidade e anormalidade que tende a ser um complementando o outro. Se há normalidade, haverá anormalidade e assim vice-versa. A expressão pessoal do indivíduo revela sua natureza, bem assim sua loucura. O modo de se comunicar com a sociedade faz com que o observador acredite ou não a depender do que for ocorrido. Também, a cultura pode influenciar na realidade do paciente afetando a relação: normal-anormal, saúde-doença e sua própria existência coletiva. De acordo com o sentido relativista, o que é cultura para nós de forma positiva, para outros se torna algo desnecessário à concepção. Desse modo, a loucura juntamente com o suicídio é o afastamento da norma através de manifestações psíquicas comportamentais e entre o indivíduo e a cultura. Seguindo esse contexto, quando o papel da família não está sendo corretamente 8 seguido, sempre haverá algum tipo de interrupção mental que fara o indivíduo sentir uma certa incapacidade de ser ou de agir em algumas situações, fragilizando-o física e mentalmente. Segundo Erick Erikson, sustentava que o nosso ego tem a força da auto identidade, o senso do "eu". O ego é o grande auxiliador para adaptarmos a diversos meios para tentar nos deixar em equilíbrio social e mental. Erikson também diz que é na adolescência em que o ego começa a ter seu formato, sendo ele positiva ou negativo. Ligados ao ego temos: o corpo egóico que se refere sobre as experiências corporais em que podemos enxergar nosso físico como algo diferente do normal. O ego ideal representa a imagem que temos de nós mesmos, responsável pela satisfação ou insatisfação. E a identidade egóica é a imagem que temos de nós nos papéis sociais. Essas três fases podem mudar em qualquer estágio da vida. Erick Erikson também fala que o ego surge de acordo com a sociedade que é modelada [...] o ego existe como um potencial no nascimento, mas deve surgir em um ambiente cultural [...] (FEIST, Jess. Teoria da personalidade. 2008, p.245). Assim, o ego passaria pelo princípio epigenético que seria a evolução gradual da personalidade e as demais estruturas fisiológicas. Caso um dos oito estágios não fosse concluído positivamente ou negativamente o indivíduo passaria a não chegar em uma maturidade adequada, não atingindo o estado de equilíbrio entre seu ego e a sociedade.